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quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Título

Ofensas ígneas
Desavenças e baixo calão
Não é pior que receber um não

Falta de consideração
Desamor e pouca atenção
Ainda sim, não é pior que ouvir um não.

Aquele de basta, ainda vai
Respeita-se o limite alheio
Mas tudo torna-se em vão
Quando se recebe um não.

Sobretudo quando o pedido tem paixão.
Sentimento verdadeira
Necessidade real.
Não há  nada pior que receber um não.

quinta-feira, 6 de setembro de 2018

Sexualidade

Nesta vibe de mudança total, troca de facebook e fim de relacionamento, encontrei este texto antigo que sem muitas modificações postarei aqui. Adoro este texto e ficou perdido por muito tempo e que graças ao querido artista plástico Cadú Griman (Deus o tenha onde estiver, saudades querido), consegui resgatar. Sem muitas delongas, aí vai.

O Grande Tabu do Sexo
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Quando foi a ultima vez que você transou? A sua ultima trepada, como foi? Você gozou? Gozaram juntos? Mas ejaculou ou gozou? Ejaculação e orgasmo são dois nomes pra mesma coisa? É possível gozar sem ejacular? O orgasmo é mental ou genital?

Bom, depois de uma 'rapidinha' mas intensa trocação de ideia no Centro Acadêmico Livre de Psicologia Maria Clara da Silva com alguns amigos, questionamentos bombaram minha cabeça.
Como nós vivemos nossa sexualidade? Nós vivemos nossa sexualidade? Qual é a grande importância do sexo para subjetividade do sujeito? Sexo é importante?? Pra que?! Alívio de tensões? Liberação energética? Exercício do prazer e percepção do próprio corpo? Elevação espiritual em conexão com a/o parceira/o? Contemplação da perfeição cósmica no encontro e união de duas deidades que se manifestam nos seres humanos que se deitam após um agradável e profano jantar? Hein??!!! Pera aí... Elavação espiritual?? Deidades?? Que porra é essa mano??! Desde quando meter e ser metido tem a ver com alguma força espiritual?? Eitaa, saravá, credo cruz, coisa do diabo! Sexo não é a mais pura satisfação da carne por carne, tanto que é até o tal do pecado original, por isso feito escondido e mantido em segredo sob quatro paredes , na intimidade do casal, do triângulo, do coletivo, do swing ou da punheta? (sqn) E o que isso pode ter a ver com equilíbrio energético ou contemplação cósmica?

Antes de brincar em responder essas perguntas, e já adiantando que não vai rolar de responder todas, é interessante escaparmos um pouquinho da visão ocidental e dar uma confirida em outra perspectiva cultural, um pequeno tour pelas águas do Ganges, sacar um pouco da ideia de uma galera que estuda, comenta e pratica a questão a bastante tempo, portanto merece atenção. Trata-se do Tantrismo Hindu, é... de onde originou-se o tão polêmico Kama Sutra (verdadeira literatura do desejo que não deve ser resumido como um simples catálogo de posição eróticas). Pois bem, o Tantra abrange uma filosofia comportamental milenar, que de acordo com o brother Wikipedia tem a sua etimologia composta por "Tan" que significa Expansão e "Tra" Libertação. O Sexo para o tantrismo tem caráter sacro, sendo a praxis uma verdadeira consagração em reverência às dinvidades Shiva (força ativa, masculina; Yang) e sua consorte Shakti (força negativa, feminina; Yin)  que proverá aos praticantes o despertar e desenvolvimento da Kundalini; "a 'serpente' de energia ígnea, de natureza biológica e manifestação sexual, situada na base da espinha que ascende através dos chakras (7 pontos energéticos principais) até se obter a união entre Shiva e Shakti, também conhecida como Samadhi", ou Iluminação. Portanto, pensa-se a prática sexual na cultura Tantra hinduísta como o desenvolvimento integrado do ser humano com as forças cósmicas através de trocas energéticas via potência máxima universal, o amor. Um equilíbro da polarização Masculino e Feminino, em união, para o crescimento dos dois (ou mais) seres envolvidos.

post escritum
--Vale ressaltar que o feminino e o masculino, para muitoas visões holísticas, estão em nós, idependente do gênero pessoal, portanto, em relações homoafetivas a polarização segue, sem dúvida com questões de equilíbrio aí.

Amor trancendental de Radha e Krishna.



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                   "No Tantra, ao contrário da maioria das filosofias espiritualistas, se vê o corpo não como um obstáculo mas como um meio para o conhecimento, para o Tantra, todo o complexo humano é vivo e possui consciência independente da consciência central e por isso mesmo é merecedor de atenção, respeito e reconhecimento"

Ok, Voltando ao mundo ocidental e a discussão no CALPSI... batutando um pouco, percebi que as pessoas do lado de cá do globo têm visões bastantes destoantes da prática sexual, provavelmente por sua recheada camada de tabus, confeitadas por anos de tradicionalismo machista e patriarcal em parceria com religiões cristãs nas pitadas de proibido, que de acordo com o ditado popular, torna o sexo ainda mais gostoso. Deixando um pouco de lado a pimentinha do assunto... por consequência(?causa e efeito duvidosa!), fatalmente, produções muito distintas e peculiares de investimento libidinal ocorrerão neste contexto; quando a sociedade começa a romper de forma muito maluca com esses tabus vigentes, orquestrada pelo capital, onde a criança "conhece" e banaliza o sexo cada vez mais cedo - vale o atento à influência midiática (eu sei que você comprou sua primeira Playboy antes dos 18 garotão) e do funk bad vibes1 aqui; brimks, provavelmente as propagandas da Brahma, o fato de 70% da internet ser composta de porn e o BBB 1,2,3,4,5,6 ad infinitum são os cernes maiores da questão - e adultos, leia-se casados, viúvos, solteiros e desquitados, idosos ou meia-idade, surfam em uma onda de insatisfação e frustração sexual do tamanho de uma tsunami! Seja pelo casamento morno e falido pelas obrigações cotidianas; por machismo, galinhagem e desamor; junção precoce por um filho indesajado que nasce por falta de proteção e informação; enfim, diversos fatores que atravessam e refletem-se num índice de divorcios assombrosos pra qualquer casal recém casado.

Entra aí um fator catalizador e altamente preocupante no desenvolvimento de subjetividade, a globalização do desejo. Com a quantidade de exposições de estímulos que brotam incessantemente num mundo globalizado, dos apelos comerciais bizarros de satisfação do ego por produtos quaisqueres, à um fácil acesso a Live Webcams, Chat Roulette e Red, Porn, XXX, Mega, Ultra, Animal Tube. Consegue-se de tudo por aí! Você encontra o que você quiser nas Deep Web da vida! Mas não precisa ir muito longe, até



Pois então, percebo que pela existência de tantos tabus no tema, muito se inventa, hiperespecula, ritualiza, disvirtua e sobretudo demoniza em uma prática que é mais do que natural, mas fundamental e necessária na ontologia de qualquer ser humano, tanto na construção de si quanto no reconhecimento do outro.




O sexo, que como Lúcifer tem mil e um nomes, tem também muitas facetas, que vão se concretizar na intensão da interação das duas - ou mais; ou menos - pessoas que se propõe a praticá-lo, ou seja, o que é visado, o que se procura numa relação sexual. Pode-se buscar o clássico e descompromissado foder gostoso; um encontro de almas que se cruzam e promovem o amor verdadeira; as exóticas posições da cultura tântrica hinduísta e suas atribuições; a selvageria capetalista de 'meter até o talo' sem olhar pro lado; o fazer amor idealizado e romântico com o príncipe encantado da Disney; ou aquela prática rapidinha do fim de tarde pra descansar vendo Gugu (melhor um filminho, mas enfim). Portanto, sem julgar ou qualificar qualquer desses desdobramentos, será que estamos conscientes de que tipo de sexo que praticamos e se está de acordo com nossas aspirações e principalmente nos satisfaz naquilo que buscamos? Existe uma idealização enquanto pratico o sexo, tentando chegar em alguém ou algum lugar que não é aquele que se vive no exato momento da relação? Ou passa por certa ignorância devido ao número limitado de experiências sexuais, portanto com poucos parâmetros de comparações e novas formas?


Por tantos atravessamentos, tão subjetivos e complexos, o sexo - e a falta dele - pode ser um grande produtor de doenças. Não me refiro apenas a DST's, outra questão importante mas que não é meu foco por aqui; digo sobre as doenças da alma, da mente. Sem dúvidas em algum momento da sua vida, você conheceu aquele rapaz da sala que era super tímido, por vezes taxado de cabaço, o virgem, com dificuldade de interação social que com o passar do tempo, após conhecer algumas meninas ou meninos se soltam mais, chegam na faculdade, finalmente transam e passam a se tornar parte de algum grupo, mesmo que pequeno, e ali se desenvolve. Ou então aquela guria que era super assanhada, desde nova era apaixonada e seduzia todos os rapazes da turma, a safadinha, sapeca, pra frente (e pras mais invejosas: puta, fácil, vadia, etc.) que mais tarde encontram o pau, digo, homem da vida delas, namora 20 mil anos e você só ouve falar depois que casa. Não estou aqui dizendo que esses comportamentos são quadros patológicos, longe disso, mas a ideia é chamar atenção como desde pequeno, a forma em que concebemos a sexualidade, de certa maneira, molda uma postura frente ao outro sendo forte influência nas relações sociais que vivemos. A repressão libidinal intensa ou sua liberação descontrolada, sobretudo durante as formações mais básicas do sujeito, infância e adolescência,


(xxxxxx Então existe no sexo alguma relação com saúde mental? A resposta pra mim não pode ser outra se não, COM CERTEZA. xxxxxx)


Entra a questão da fomigerada homossexualidade, que ao meu ver, inútil e patologizante contrução relativamente recente de uma sociedade categorizante, inexistente nos primordios e na antiguidade da vida social do homem, que a atualidade se utilizou para gerar uma hegemonização opressora da sua retrocategoria, a heterossexualidade. Não estou aqui negando ou me opondo ao comportamento sexual de mesmo ou diferentes gêneros, mas problematizando as consequências dessa polarização, que de acordo com uns doidões da psicologia e outras áreas, é considerada fake. Galera, todos temos energia Yin-Yang (fem e masc), só damos vazões diferentes a elas e taxamos com um nome ridículo pra se sentir parte de um grupo oprimido e/ou opressor.


O desenvolvimento humano se dará no máximo de sua potencialidade, quando promovido pela via da felicidade, do prazer de si e do outro. O sofrimento tem sim, parte importante no aprendizado e tem sim seu lugar, mas será pelo amor e alegria que tal aperfeiçoamento de si se encontrará em plenitude e harmonia.



Na discussão no CALPSI umas das questões que permearam em nossas mentes era o nível, troca e interação energética que rola no sexo. Se existe troca no sexo com ejaculação; como que essa troca acontece ou quão benéfica ou potencialmente maléfica ela pode se tornar.



ÉBS, É Bom Saber': Quando falei do Funk bad vibes, eu tava zoando, o funk é expressão cultural de um povo periférico com grau de saber acadêmico diferenciado e não elitizado, que é bombardeado e atravessado por esses fluxos de libertinagem sexual, e que tem como fuga e escoamento detes através do som, que particularmente, se tiver tocando, danço até o chão de buenas.

sexta-feira, 18 de maio de 2018

sábado, 24 de março de 2018

Você quem sabe do seu olhar

E responsável por sua direção
com contato com outro olho ou não.
Não há o que julgar ou a si-culpar.
Caso venha olhar, não venha se desculpar
Porém não seja invasivo, tão pouco desrespeitoso
Faça do momento um bel prosear.  - mesmo a
                                     o precisar
Quando em minuncias, esteja certo de estar
num protegido lugar em que não precisará
se safar   desviar -

Ah, que alegria receber o seu vislumbro.

segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

Escrito sob a chuva de verão

sinto meu coração calejar
como se a dor que esconde e abafa
no meu ato de calar;

grito, esberro e soco
para abrandar o ódio
e aceitar o lugar no pódium
insatisfeito de forma permanente

e ódio esse que se faz presente,
de onde.. de onde ele vem?